O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano participou da exposição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília, com experiências na área de química e produtos como doces, geleias, picles e vinhos elaborados pelos estudantes. Também apresentou obras publicadas por professores nas áreas de tecnologia, sociologia e ciências humanas.
Aluno da licenciatura em química no câmpus de Petrolina, Edson Reis contribuiu, com demonstrações de experiências científicas, para despertar a curiosidade dos visitantes do estande da instituição. Estudante do último ano, ele pretende fazer mestrado e dedicar-se ao magistério. "Considero a química uma das ciências mais aplicáveis ao cotidiano, pois engloba ações como elaboração e ingestão de alimentos e rotinas de higiene e limpeza, por exemplo", explica.
Para o professor Ednaldo Gomes, que leciona biologia, microbiologia e meio ambiente e desenvolvimento, a participação em um evento como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é importante para fechar o processo de ensino, pesquisa e extensão realizado pela instituição. "Aqui, não apenas mostramos nossa produção, mas nos aproximamos do público e fazemos essa ponte, tão necessária, entre a ciência, a tecnologia e a sociedade, papel primordial das instituições federais de ensino", destaca.
Com cinco câmpus — Petrolina, Petrolina Zona Rural, Floresta, Ouricuri e Salgueiro —, a instituição oferece cursos variados, como tecnologia em viticultura e enologia, tecnologia em alimentos, tecnologia em horticultura, licenciatura em química, licenciatura em música, bacharelado em agronomia, técnico em agroindústria, técnico em agricultura e técnico em agropecuária.
"Para divulgar a cultura regional, levamos ao evento uma banda de forró, integrada pelos próprios alunos do instituto e mantida com recursos do projeto de extensão Inovação e Valorização Cultural Através da Música, que oriento no câmpus de Salgueiro", diz Ednaldo. Graduado em ciências biológicas, com mestrado em genética e doutorado em engenharia ambiental, ele está há 12 anos no magistério, três dos quais no instituto. (Fátima Schenini)
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