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Edição 7 - Especial Dia do Professor
15/10/2008
 
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Carreira de magistério ainda atrai

Autor: Júlio César Paes


Aluno do sexto semestre de pedagogia na Universidade Católica de Brasília (UCB), na cidade satélite de Taguatinga (DF), José Reinaldo Oliveira, 22 anos, acredita que a área do magistério é "maravilhosa", apesar de a profissão de professor ainda ser pouco valorizada e não ter o reconhecimento que deveria. “Não podemos abandonar a profissão só por causa do salário”, salienta o jovem, matriculado na habilitação em séries iniciais (1º ao 5º ano da educação básica).

Entusiasmado, além da faculdade, à noite, Reinaldo faz um estágio pela manhã, na área de educação a distância e outro à tarde, na área de educação ambiental. Mesmo considerando muito importante que o pedagogo mantenha contato com a criança, para que possa saber como funciona realmente a escola, ele não pretende atuar apenas na sala de aula. Suas metas são mais amplas e incluem uma especialização em serviço social ou uma graduação em ciência política, além de um mestrado em educação.

“A satisfação de fazer algo de que se gosta é o que realmente interessa. Trabalhar em algo só pelo dinheiro não me atrai”, diz Daniela Lobato, 20 anos, colega de Reinaldo na mesma faculdade. Ela acredita que seu interesse pela profissão começou cedo, pois desde pequena era colocada como monitora na sala de aula. “Sempre gostei de ler, de estudar, e de estar em contato com os professores e comecei a me identificar com a profissão. Quando iniciei o curso de pedagogia, me identifiquei totalmente”, salienta. Desde fevereiro de 2008, Daniela atua como professora auxiliar em uma turma de 1º ano (alfabetização) do Serviço Social do Comércio (Sesc), também em Taguatinga. Fazer especialização em educação infantil está entre as suas metas.

Lecionar e dar continuidade aos trabalhos com projetos sociais na área da educação que realiza em comunidades carentes são as metas de Nádia Cristina Gonçalves, 24 anos, estudante do oitavo semestre de pedagogia, na Universidade de Brasília (UnB). “Ao perceber que me sentia realizada quando participava, em minha igreja, de aulas com crianças e de projetos sociais ligados à educação decidi conhecer mais sobre educação e buscar uma formação para a docência,” explica. Ela pretende fazer concursos públicos para professor de educação básica e na área de pedagogia. Quer, ainda, fazer especialização ou mestrado. O retorno financeiro da profissão não a preocupa. “O profissional de pedagogia, qualificado, tem espaço de atuação em diversas áreas. Descobri um campo muito amplo em que posso atuar e com salários satisfatórios”, destaca Nádia. Ela acredita no caminho da formação de qualidade para a prática em sala de aula e na escola como espaço de transformação social. (Fátima Schenini)

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