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Edição 106 - Semana Nacional de Ciência e Tecnologia-2014
29/10/2014
 
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Oficinas de gastronomia divulgam cursos na área da alimentação

Segundo a professora Rejane, os alunos aprendem técnicas e desenvolvem a criatividade

Segundo a professora Rejane, os alunos aprendem técnicas e desenvolvem a criatividade

Autor: Fátima Schenini


Atraídos pelo delicioso aroma que exalava dos pratos feitos no estande do Instituto Federal de Brasília durante a 11ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2014, no Pavilhão de Eventos do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, os visitantes se multiplicavam. Todos queriam provar e também aprender a preparar alimentos variados que incluíam itens como pão e panqueca sem glúten, fondue e petit gateau. As oficinas de gastronomia realizadas por professores e estudantes, em diferentes horários, contribuíram para divulgar os cursos técnicos na área de alimentação desenvolvidos em dois campi do Distrito Federal.

“O curso técnico em cozinha é excelente”, dizia a estudante Solange Coutinho Suaid, do campus Riacho Fundo, enquanto ajudava a preparar um risoto. “Se alguém quer aprender, ali é o lugar. Aprendemos a montar mesas, colocando pratos, copos e talheres corretamente e a harmonizar comidas e bebidas”, explicava. “Além disso, o curso proporciona muitas saídas de campo para que os alunos conheçam lugares como cozinhas de restaurantes.”

Ex-aluna de turismo, Solange se apaixonou pela área de cozinha quando cursou a disciplina de gastronomia. “Então, assim que o curso de cozinha foi aberto, resolvi aproveitar a oportunidade.” Atualmente dedicada apenas aos estudos, ela planeja montar seu próprio negócio. “Quero engrenar nessa nova profissão”, informava Solange.

O curso técnico subsequente em cozinha, para quem já cursou o ensino médio, totaliza 960 horas/aula e é desenvolvido em três módulos: ajudante de cozinha, auxiliar de cozinha brasileira e auxiliar de cozinha internacional. Há turmas pela manhã e à noite.

Segundo Rejane Oliveira Costa, professora da disciplina cozinha brasileira, no decorrer do segundo módulo os estudantes aprendem os pratos típicos mais conhecidos de todas as regiões do Brasil. Além de aprender a executar as receitas, os alunos adquirem conhecimentos sobre as heranças culturais dos brasileiros, tanto as de base – portuguesa, indígena e africana – quanto as trazidas pelos imigrantes – alemães, italianos, japoneses etc. Também têm aulas de nutrição, química, português instrumental e serviço sala e bar.

“Ensinamos as técnicas e ajudamos os alunos a desenvolver sua criatividade, por meio da elaboração de outras receitas a partir dos mesmos ingredientes”, explica Rejane.

Parcerias – Ela informa que o instituto está procurando viabilizar parcerias para intercâmbio com outros países. “Nesse sentido, já promoveu um evento com chefes de cozinha do Canadá e do Peru, quando nossos alunos serviram pratos típicos brasileiros”, esclarece.

Tecnóloga em gastronomia, Rejane conta que sempre sonhou em montar seu próprio negócio. “Minha família tem padaria há mais de 40 anos e aprendi a gostar de cozinha, desde pequena.” Enquanto a oportunidade de viabilizar seu próprio negócio não chegava, ela resolveu fazer o concurso para lecionar no instituto, onde dá aulas desde o início deste ano. “E, para minha surpresa, percebi que amo dar aulas”, revela.

Paixão – A paixão da veterinária Adriana de Oliveira Santos Alfani pela área de processamento de alimentos de origem animal, derivados de leite e carne, acabou fazendo com que ela migrasse para a área de tecnologia de alimentos. Com mestrado em ciência e tecnologia de alimentos e aluna de doutorado em ciências médicas na Universidade de Brasília, Adriana leciona a disciplina de ciência e tecnologia de alimentos no curso técnico em alimentos do Instituto Federal de Brasília, campus Gama. No magistério desde 2005 e na rede federal de educação tecnológica desde 2010, ela também é professora no curso técnico em agronegócio (subsequente) da mesma instituição. “Trabalhar nessa área foi uma descoberta. Gosto de passar conhecimento. É muito bom e é uma forma de também aprender.”

O curso técnico em alimentos teve início este ano. Devido ao grande número de interessados, as 40 vagas oferecidas inicialmente foram ampliadas para 50. Com um total de 3 427 horas, o curso oferece aulas pela manhã. (Fátima Schenini)

Saiba mais sobre os cursos oferecidos pelo Instituto Federal de Brasília

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