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Edição 114 - Ensino de Línguas
10/06/2015
 
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Aulas de espanhol ajudam na aproximação com país vizinho

Segundo a professora Fátima, as aulas de espanhol atraem o interesse dos alunos

Segundo a professora Fátima, as aulas de espanhol atraem o interesse dos alunos

Autor: Arquivo pessoal


A produção de histórias em quadrinhos, com desenhos e textos em espanhol, pelos alunos, é uma das atividades desenvolvidas pela professora Fátima Regina Spillari. Ela leciona na Escola Estadual de Ensino Médio Carlos Kluwe, no município gaúcho de Bagé, a cerca de 60 quilômetros da fronteira com o Uruguai. “Os alunos têm interesse nas aulas de espanhol, pela possibilidade de fazer amizades, conhecer pessoas e trocar ideias pela internet”, diz. De acordo com a professora, os estudantes viajam com frequência ao Uruguai. Muitos deles têm familiares do outro lado da fronteira.

Segundo Fátima Regina, os estudantes têm curiosidade pelo significado e pela pronúncia de determinadas palavras, como millones (milhões) e mientras (enquanto). Para a ampliação do vocabulário dos alunos em espanhol, ela promove trabalhos em grupo sobre temas como família, alimentos, vestuário, casa e cores. Após pesquisas sobre os temas, os estudantes fazem apresentações para os colegas, com cartazes, vídeos e maquetes. “Sempre faço esse trabalho na primeira série do ensino médio; a maioria dos alunos gosta”, revela. Com graduação em letras, Fátima Regina tem pós-graduação em inclusão da língua espanhola.

Professora na mesma escola, Maria Enilda Gularte Nunes Martinez adota livros, filmes, vídeos, músicas e poesias, entre outras opções, nas aulas de espanhol. Também promove saídas pedagógicas, com visitas dos alunos ao vizinho país. “O espanhol é a segunda língua mais difundida no mundo, depois do inglês, e uma das mais promissoras no mercado de trabalho”, diz. “Então, aprender o idioma é uma necessidade imperiosa no mundo atual.”

Para Maria Enilda, muitas perspectivas surgem a partir do poderio do idioma no mundo. Ela constata, no entanto, que no Brasil a influência da cultura espanhola ainda é pequena, apesar da proximidade e das fronteiras com países de língua hispânica. Formada em letras, Maria Enilda tem especialização em supervisão e orientação escolar.

A escola Carlos Kluwe, com 1,3 mil alunos, oferece aulas de espanhol desde 1998. Inicialmente, no centro de línguas da própria unidade de ensino, como opcionais. Integrante do currículo obrigatório, o espanhol é ministrado, este ano, nos dois primeiros anos do ensino médio.

“Boa parte da população de Bagé entende e fala o espanhol. Nossa cidade fica a 60 quilômetros da fronteira”, destaca o professor Cezar de Quadros Palomeque, diretor da escola. “A importância de oferecer aulas de espanhol está em incentivar a aprendizagem dos jovens.”

Professor de estudos sociais, com pós-graduação em sociologia, Palomeque está no magistério há 35 anos. Atuou como professor de história e geografia durante seis anos. (Fátima Schenini)

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