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Edição 5 - Gestão Escolar
19/09/2008
 
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Boa gestão escolar contribui para melhoria do Ideb

Escola Municipal Dr. Augustinho Kauling

Escola Municipal Dr. Augustinho Kauling

Autor: Arquivo da escola


A Escola Municipal Dr. Augustinho Kauling, em Altamira do Paraná, pequeno município a 550 Km de Curitiba, já alcançou sua meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) prevista para 2012. De 3,7 em 2005, a instituição passou para 4,6 em 2007, superando a expectativa que era de chegar a 3,8.

 

O acompanhamento, a cobrança, e o estímulo à capacitação dos professores são o forte da estratégia de gestão da escola, que tem um total de 430 alunos matriculados no ensino fundamental. Diretora da instituição desde março de 2007, Maria das Neves Andrade acompanha tudo o que está sendo feito na escola, vai às salas de aulas, faz cobranças dos pais e dos professores. “Se um estudante está com problemas, vamos atrás da família para conversar e resolver”, diz. Outra estratégia que ela utiliza é a colocação de professores mais antigos e experientes nas séries iniciais do ensino fundamental, a fim de garantir uma boa base na aprendizagem dos alunos.

 

Antes da gestão da atual diretora, nos anos de 2005 e 2006, a cobrança do cumprimento dos planos e metas também era forte, bem como o incentivo à capacitação dos professores. Atualmente, todos os professores da escola têm curso superior e somente dois ainda não têm pós-graduação.

 

Na Escola Municipal Bataillard , em Petrópolis (RJ), o Ideb referente aos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) que era de 3,6 em 2005, alcançou em 2007 o índice proposto para 2009: 4,2. Nos anos finais (6º ao 9º ano), o Ideb, que era de 2,9 atingiu o índice previsto para 2015: 4,2. Mesmo com este avanço, a diretora da instituição, Sandra Luzia Ferreira Reis, acredita que esta média está muito longe da média que querem atingir, que é de 6,0.

 

Avanço – Para ela, a gestão escolar é fundamental para o bom funcionamento da escola. Desde que assumiu a direção, em 1993, sua prioridade era transformar uma pequena e desconhecida escola de bairro (quatro turmas em 1993 e vinte e oito turmas em 2008) em uma escola de porte médio que atendesse alunos da educação infantil até ao final do ensino fundamental. “Muito foi realizado nestes anos, mas o grande avanço se deu em 2005, quando implementamos o Programa de Gestão do Programa Qualidade Rio, baseado nos fundamentos e nos critérios da Excelência”, diz.

 

A diretora explica que esse programa sistematizou as práticas adotadas na escola. Passaram a realizar planejamento estratégico; planos de ação com metas de curto, médio e longo prazo; pesquisas de opinião com alunos, professores, funcionários, pais ou responsáveis; avaliação institucional, avaliação de desempenho (da direção, professores e funcionários) e auto-avaliação para os alunos. “Com estas práticas, aperfeiçoamos os nossos padrões de trabalho e conseguimos alcançar alguns bons resultados”, salienta.

 

Ao participarem do curso de formação do Programa Qualidade Rio, tomaram conhecimento do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar. “Nos interessamos em participar, pois percebemos que tanto o programa quanto o prêmio indicavam o mesmo caminho: a melhoria da qualidade na escola”, conta a diretora. Na visão de Sandra Reis, todo o trabalho pedagógico foi afetado diretamente, pois com a sistematização dos resultados por meio da elaboração de indicadores e de gráficos, tornou-se mais fácil analisar os resultados e detectar onde estavam os problemas.”

 

Colocaram em prática, então, diversas ações de melhoria, como estimulo à capacitação continuada dos professores, orientadores e direção da escola, redução do número de alunos nas turmas das séries iniciais, estimulo à participação da família em todas as ações realizadas na escola, implementação de projetos de leitura e produção de textos, além de atividades extraclasse de arte e cultura.

 

Com a elevação de seus próprios Idebs, essas duas instituições entram para o grupo das escolas que contribuíram para a elevação da média nacional desse índice, no que refere aos primeiros anos do ensino fundamental: de 3,8 em 2005 passou para 4,2 em 2007, ultrapassando a previsão para 2007, que era de 3,9. O Ideb foi elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep /MEC), para medir a qualidade de ensino no Brasil, numa escala de zero a dez. (Fátima Schenini)

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