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Edição 32 - Bullying na Escola
04/01/2010
 
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Casos de bullying são resolvidos em conjunto


Seja pela raça, religião ou pelo jeito como se vestem, muitas crianças e adolescentes sofrem com atitudes agressivas dentro da escola. Uma pesquisa feita em 2008, por uma organização não-governamental internacional, identifica o bullying como uma prática crescente no ambiente escolar, mas diversos educadores e alunos já tomam iniciativas para mudar essa situação. De acordo com psicólogos e especialistas, os professores são peça chave no processo de identificação, pois têm a vivência de sala de aula que os possibilita filtrar o que é brincadeira e o que é bullying.

Em Brasília, o Colégio Leonardo da Vinci iniciou, há um ano, um projeto com participação direta dos estudantes da 1ª série do ensino médio. “É importante reconhecer o bullying como um fenômeno presente em todas as realidades educacionais, visto que o perfil da criança e do adolescente assemelha-se, independente do lugar”, diz a orientadora da escola, Gerlany Dantas.

O projeto, semestral, é desenvolvido em parceria com o componente curricular de redação. Consiste em um trabalho de sensibilização dos estudantes para que se percebam em suas diferenças e respeitem as limitações e fragilidades uns dos outros. Os professores, na sala de aula, abordam casos reais de bullying e incentivam a reflexão sobre casos de violência crescente no espaço escolar. Após essa dinâmica, os estudantes apresentam os resultados desse trabalho com produções escritas.

O colégio já conseguiu estabelecer um canal aberto de denúncias de maus tratos sofridos por estudantes que recebem apelidos ou são “zoados”. Quando um caso de bullying é identificado, todos os envolvidos são chamados a participar da solução dos conflitos. Em uma mesa redonda, com participação de pais e orientadores, a vítima e os "agressores" podem expor seus sentimentos, colocar suas experiências e falar sobre seus desconfortos. A partir dai partem para acordos práticos que deverão ser adotados por todos os envolvidos. Alguns alunos são acionados como "anjo da guarda" a fim de monitorarem a situação ao longo do tempo. “Essas atitudes tornaram o ambiente escolar mais positivo e leve”, garante Gerlany.

Depois de sofrer muito como vítima de bullying e mudar três vezes de escola para fugir do problema, um estudante, de 15 anos, resolveu criar o Partido Antibullying dentro do Leonardo da Vinci. Segundo a orientadora, a escola pretende dar continuidade às ideias trazidas pelo aluno que criou esse partido, que já possui adeptos em várias turmas, a fim de desenvolver ações preventivas para o próximo ano. (Assessoria de Comunicação da Seed/MEC)

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